sábado, agosto 30, 2008

só mesmo?


Ultimamente ando pensando na solidão. Pensando não, vivenciando. E nem preciso tentar descrever, ela sozinha, por si só, não tem somente um significado. Só isso.

Aquele lance de estar rodeado de gente, e sentir falta de um só, por mais clichê e bobo que pareça, é realmente verdade. Amigos vêm aos montes, amores aos grãos. Não, no meu caso eles não vêm.
Uma vez num site desses de vidas passadas, testes bobinhos e afins, dizia que eu tinha esse carma, de viver rodeado de amigos, mas de não ter amores. De ser adorado, mas não amado. Bem, infelizmente, é o que tá acontecendo há muito tempo.

Então a solidão é ciência, religião, crença, o que for... Se a gente parar pra pensar no que ela toma parte na nossa vida e na vida de outros. Tem até a música do Jobim e Vinícius: Preciso aprender a ser só. Mas e depois? Eu fico me questionando isso. E depois?
Será que alguém que aprende a ser só, acaba desistindo de viver acompanhado?

Quando a gente está sozinho, cada hora parece ter 120 minutos. Cada pensamento dá duas voltas na cabeça. O trânsito é mais livre, então a gente acaba circulando a mesma idéia, duas vezes, à toa.

Quando se está acompanhado não. É um pensamento sobre o que você acredita ou o que vai falar, e um pra tentar descobrir o que o outro pensa, ou vai falar...

Nonsense total, eu só queria atualizar mesmo.
Só.

Ao som de: Eyes of blue - Paul Carrack

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